© José Carmo/Global Imagens
A APAT faz notar com muito agrado o que a União Europeia veio anunciar, inaugurando uma nova geração para a União. mais solidária e global, mais digital e mais amiga do ambiente, pena que tenha sido necessário uma pandemia para se perceber isto mesmo.
Estes apoios, fundamentais em que a EU aposta fortemente para a recuperação económica passam por investir e reformar todos os Estados membros, incentivando os investimentos privados, ao mesmo tempo tirando lições com a Crise.
É neste último pilar que a APAT se foca, uma vez que o mesmo suporta políticas para uma logística mais limpa e mais verde prevendo a implantação de um milhão de carregadores para veículos eléctricos e um incremento na utilização de meios de transporte mais sustentáveis tanto para pessoas como para mercadorias, é aquele que aparentemente impactará mais com a actividade dos seus associados, nomeadamente, mais investimento em melhores conectividades; forte apoio em tecnologia e indústria e economia assente na informação.
Para a direcção da Associação, há que “fazer o trabalho de casa, há que preparar propostas para que se possa aceder a tais fundos, ao mesmo tempo que todos terão que ser assertivos e eficientes nas propostas”.
Aproveitando, ainda, esta oportunidade, a APAT fez ver ao Governo a necessidade “de não se perder estes fundos” e que sejam “consultadas todas as entidades interessadas”, lembrando que “temos falta de infraestruturas adequadas, deficiências essas, que desde há muitos anos a APAT tem vindo a reclamar e a alertar. Achamos que é um bom momento para voltar a avaliar vários estudos e investimentos colocados na “gaveta” por falta de verbas. Achamos que é um bom momento porque temos receio que se perca novamente de vista, as acessibilidades rodo/ferro/marítimas, os terminais aéreos, o investimento na ferrovia, os parques logísticos, os portos secos e parques seguros”.
Por outro lado, a APAT entende que “o Estado tem capacidade para criar soluções e proporcionar aos milhares de desempregados, a possibilidade de regressar à vida activa com a certeza de terem formação adequada à nova realidade. Por isso apelamos para que o nosso Governo comece a liderar, na mesma forma exemplar como tem conseguido reagir á crise pandémica. Por isso mesmo, entendemos que é este o momento de reactivar alguns desses projectos, importantes para corrigir as bases da economia, em vez de continuar a proporcionar meros cuidados paliativos assentes em soluções imediatas ou de curto prazo., pois nunca houve tanto dinheiro a chegar a Portugal”, refere a direção da Associação.
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