Com o fim de setembro, muitas empresas e colaboradores em Portugal encerram o mês marcado pelo regresso à rotina. Este período traz não só novos desafios profissionais como, também, problemas antigos: mais trânsito nas cidades, trajetos mais demorados, aumento dos custos operacionais e novas preocupações ambientais.
Este momento de renovação é, por isso, a oportunidade perfeita para as empresas repensarem hábitos e adotarem soluções de mobilidade mais inteligentes e eficientes. Hoje, a mobilidade deixou de ser apenas uma questão logística: é um fator decisivo para competir no mercado, reter talento e reforçar a reputação corporativa.
As limitações do modelo tradicional de propriedade dos veículos são claras. O custo total de propriedade de uma frota própria é difícil de prever, dado que revisões, avarias, pneus e flutuações no preço dos combustíveis introduzem variáveis difíceis de controlar. Por outro lado, a gestão de uma frota consome tempo e recursos internos, desde o licenciamento e inspeções até à resolução de sinistros e gestão de seguros. Acresce, ainda, o impacto ambiental das frotas a combustão, que representam uma fatia significativa das emissões de CO2 e prejudicam não só as metas ambientais das empresas mas, também, a sua reputação junto de clientes, investidores e sociedade.
Do lado dos colaboradores, a pressão também é evidente: aqueles que utilizam viatura própria para deslocações profissionais vivem com a preocupação do desgaste, do aumento dos custos de combustível e da insegurança face a possíveis avarias ou sinistros, fatores que contribuem para o aumento do stress e diminuem o bem-estar emocional.
Perante estes desafios, o renting de viaturas elétricas e híbridas surge como uma solução estratégica que responde diretamente às necessidades das empresas. Este modelo oferece flexibilidade, permitindo ajustar a frota consoante as necessidades reais, sem os constrangimentos da propriedade. Permite uma redução de custos significativa, eliminando encargos com manutenção corretiva, seguros e a imobilização de capital inerente à compra. E oferece ainda previsibilidade financeira, com mensalidades fixas que facilitam a gestão orçamental e a tomada de decisão dos gestores.
Para os colaboradores, significa menos stress no regresso ao trabalho, com acesso a viaturas modernas, seguras e tecnologicamente avançadas, sem quaisquer preocupações com a sua gestão ou manutenção. Esta solução pode ainda ser integrada em políticas de work-life balance, através de modalidades como o carsharing ou o renting partilhado.
Do ponto de vista da gestão, o renting permite uma monitorização inteligente da utilização dos veículos, oferecendo maior controlo sobre emissões, consumos e rotas. Esta visibilidade é crucial para alinhar a estratégia de mobilidade com os objectivos ambientais, sociais e de governança (ESG) da empresa, demonstrando um compromisso palpável com a sustentabilidade.
Assim, este é o momento certo para as empresas reverem a sua estratégia de mobilidade. Adotar soluções flexíveis e sustentáveis, como o renting de veículos elétricos e híbridos, não é apenas uma mudança operacional: é um investimento claro num futuro mais eficiente, sustentável e competitivo.
Por Gonçalo Proença, Branch Manager da Athlon Portugal