A APAT tem dedicado especial atenção à temática dos Portos Secos e a todas as actividades relacionadas, porque são elementos chave nas redes logísticas, atuando como interfaces interiores importantes para a concentração de mercadorias e outros serviços logísticos de valor acrescentado.
Para que as redes logísticas sejam eficientes, é fundamental a existência de uma integração multimodal sólida quer ao nível da infraestrutura, da operação e da gestão da informação. Para tal é preciso que os Portos Secos sejam coordenados de forma integrada com os portos marítimos, assim como com os diferentes actores envolvidos nas operações multimodais, sejam eles terminais e agentes marítimos e operadores de transporte terrestres.
O papel das políticas públicas são determinantes para a promoção da intermodalidade, mas também para potenciar o desenvolvimento da economia, a captação de novos investimentos e a criação valor e riqueza.
Os Portos Secos & Terminais Logísticos rodo-ferroviários devem ter o papel de agregadores e distribuidores de cargas e mercadorias, além de proporcionarem de forma efectiva o alargamento do “hiterland” dos portos marítimos nacionais. Podemos assim afirmar que o Porto Seco é o núcleo de um ecosistema logístico, que adiciona valor económico à região onde está localizado e ao País.
Estando a decorrer grandes investimentos na ferrovia, nomeadamente na linha da Beira Alta e na linha da Beira Baixa - aberta à circulação no próximo mês de Maio - e que se cruzam na cidade da Guarda, entende a APAT, ser este o momento para promover um alargado debate e reflexão sobre esta temática, numa conferência a ser realizada na cidade da Guarda em parceria com o IPG (Instituto Politécnico da Guarda).
A conferência terá lugar a 4 de Maio, no Politécnico da Maia.
Saiba mais AQUI.