Desde 2012 que a empresa de transportes, logística e navegação, tem tentado reduzir o impacto ambiental das suas operações e já investiu 24 milhões de euros na construção e na renovação dos seus centros logísticos, localizados em Cascais, Aveiro, Gaia e Maia, que hoje ocupam no total mais de 85 mil metros quadrados.
“Temos noção do impacto ambiental da actividade logística em todo o mundo. Sendo as operações de transporte e de logística essenciais, como o cenário de pandemia o tem até revelado ao cidadão comum, é essencial que tentemos reduzir o impacto ambiental das nossas operações”, afirmou Peter Dawson, presidente do conselho de administração da Garland.
Em todos os centros logísticos, foram usadas soluções de construção, materiais e equipamentos para melhorar a eficiência energética. Em três deles (dois na Maia e um em Cascais) estão instalados um total de 638 painéis solares, com 175,1 KW de capacidade instalada. Com uma produção anual de cerca de 275.000 KWh, os sistemas permitem a redução de 192,5 toneladas de emissões de CO2 por ano.
Estes sistemas de auto-consumo representam um investimento de 195 mil euros e foram dimensionados para colmatar 20% das necessidades de energia destes centros logísticos, e optimizados para aproveitar eficientemente a energia produzida.
A energia que a Garland Logística utiliza em todos os centros é proveniente de fontes 100% renováveis, possuindo, desde 2018, o certificado “Energia Verde – Classe A”, atribuída pela Axpo Iberia - entidade que disponibiliza serviços energéticos customizados para grandes, pequenas e médias empresas - e pela Associação Espanhola de Normalização e Certificação.
Mobilidade eléctrica
A estratégia designada pela Garland - “Rumo à Sustentabilidade” - chega também à mobilidade. A empresa está a arrancar com a renovação da sua frota de cerca de 70 viaturas ligeiras, promovendo a sua substituição por veículos eléctricos e híbridos. Actualmente, as instalações da empresa em Cascais e na Maia já contam com postos de carregamento adequado.
Redução de papel e plástico
Nos últimos dois anos o Grupo reforçou as medidas com vista à redução do seu impacto ambiental, a começar pela erradicação de plásticos de uso único em máquinas de vending e no abastecimento de água e cafés aos colaboradores, aos quais distribuiu garrafas e copos reutilizáveis.
Foi tomada ainda a decisão de reduzir o papel nos serviços corporativos e em todas as áreas de negócio da Garland. Implementou um sistema informatizado de gestão documental que, “até Fevereiro deste ano, permitiu a diminuição de mais de 960 resmas de papel, o equivalente a 2,4 toneladas de papel. A empresa estima que a poupança anual de papel seja de três toneladas às quais se somam os respetivos consumíveis de impressão”, refere o Grupo em comunicado.
Leia o Nº 115 da Revista Eurotransporte AQUI