Repsol aposta nas zero emissões líquidas em 2050

06 dezembro 2019
3min.

O Conselho de Administração da Repsol analisou o papel da empresa na luta contra as mudanças climáticas e avançou no seu compromisso de liderar a transição energética, em consonância com os objetivos do Acordo de Paris e do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

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A Repsol vai orientar toda a sua estratégia, com vista a ser uma empresa com zero emissões líquidas em 2050, o que a torna a primeira do seu sector a estabelecer essa meta ambiciosa, que visa limitar o aquecimento global abaixo de dois graus centígrados em relação aos níveis pré-industriais.

Para atingir esse objetivo, a Repsol estabelece novas metas para a redução do seu indicador de intensidade de carbono com base em 2016, de 10% em 2025, 20% em 2030 e 40% em 2040, a caminho das zero emissões líquidas de CO2 no ano de 2050. Com os avanços tecnológicos previstos, a empresa espanhola prevê que seja possível obter pelo menos 70% de redução nas emissões líquidas para esse ano e a empresa compromete-se a aplicar as melhores tecnologias para elevar esse valor, incluindo a captura, utilização e armazenamento de CO2. Além disso, se isso não for suficiente, a Repsol compensará as emissões através de reflorestamento e outras soluções climáticas naturais para atingir zero emissões líquidas até 2050.

Estes objetivos servirão como base para o Plano Estratégico 2021-2025, que será apresentado ao mercado e aos investidores no primeiro semestre de 2020.

Alinhada a esta nova orientação estratégica e num contexto definido pelas novas dinâmicas dos mercados de petróleo e gás e políticas públicas voltadas para a descarbonização da economia, a Repsol reviu as principais hipóteses de valorização de investimentos, assumindo um cenário compatível com os objetivos climáticos do Acordo de Paris e das Nações Unidas.

Como resultado da aplicação deste novo cenário, a Repsol espera que, nas demonstrações financeiras de 2019, o valor recuperável após impostos de alguns ativos seja ajustado, com um impacto estimado de cerca de 4,8 mil milhões de euros após impostos. Este ajuste reduzirá os resultados específicos de 2019, mas não afectará a geração de caixa nem a proposta anunciada de aumentar a remuneração dos acionistas.

Segundo o CEO da Repsol, Josu Jon Imaz, “estamos convencidos de que devemos estabelecer metas mais ambiciosas na luta contra as mudanças climáticas. Acreditamos que a hora da Repsol é agora. Fazemo-lo com toda a confiança de estar apostando no futuro. Somente abordando com clareza estratégica os grandes desafios que temos à nossa frente é que podemos transformá-los em oportunidades. Estamos convencidos de que isso reforça o nosso projeto, atraente, sustentável e rentável para todos os nossos stakeholders”, afirmou.

Mais informação em https://www.repsol.pt

 


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