A ACAP fez hoje, em Conferência de Imprensa, o balanço do mercado e indústria automóvel em Portugal, em 2018, assim como as perspectivas de mercado para este ano.
O mercado automóvel teve um ligeiro crescimento de 2,6% face ao ano de 2017. Esta percentagem é a confirmação de que, após o período de recuperação da crise, o mercado nacional está a estabilizar para os seus valores normais.
O ano de 2018 foi de consolidação deste sector, com um crescimento da produção em 68%, face ao ano anterior. O valor de veículos produzidos, aproximou-se dos 300.000 e ultrapassou o número de unidades vendidas no mercado nacional (273.252).
Os veículos movidos a energias alternativas continuam com uma crescente procura com um crescimento de 148% nos veículos eléctricos e de 56% nos veículos híbridos plug-in. Os veículos eléctricos representam, agora, 1,8% do total do mercado.
No que diz respeito aos veículos pesados de passageiros e mercadorias, as vendas em 2018 desceram 1,6%, em comparação com 2017. No total foram vendidos no ano passado 5.643 viaturas pesadas. Já nos comerciais ligeiros registou-se um aumento de 2%, com 39.282 viaturas vendidas no ano passado.
Quanto ao parque circulante, nos pesados (passageiros e mercadorias) são 146 mil viaturas, enquanto nos comerciais ligeiros o número sobre a 1 milhão e 120 mil.
A idade média do parque circulante em Portugal também tem registado um aumento. Nos pesados de mercadorias a idade média é de 14,6, enquanto nos de passageiros é de 14,8. Já nos comerciais ligeiros o número desce ligeiramente, para os 13,8.
A ACAP revelou ainda as conclusões de um estudo, efectuado pela McKinsey, sobre o quatro drivers tecnológicos da indústria automóvel. De destacar que a previsão de que até 2022 haja platooning de camiões nas estradas e que, até 2030, os camiões conectados representarão cerca de 80% das frotas.