Graças à experiência, à posição de líder e sempre atento às novas tecnologias e às expectativas do mercado, o Grupo Renault completa a oferta de veículos comerciais ligeiros com o MASTER Z.E. Hydrogen e o KANGOO Z.E. Hydrogen.
Ambos os veículos estarão equipados com uma pilha de combustível "range extender", que assegura uma potência eléctrica e térmica de 10 kW, permitindo aumentar a autonomia do MASTER Z.E. Hydrogen e do KANGOO Z.E. Hydrogen para mais de 350 km (contra, respectivamente, 120 km e 230 km das versões 100% eléctricas). Ou seja, a melhor autonomia conseguida nos furgões e furgonetas de Zero Emissões.
A Renault propõe o hidrogénio como uma solução complementar que elimina o obstáculo da autonomia para os clientes profissionais. Considerada a energia do futuro, a tecnologia do hidrogénio, em testes desde 2014, foi desenvolvida em parceira com a Symbio, filial do Grupo Michelin. Mas o hidrogénio tem ainda outra vantagem: um tempo de carga de apenas 5 a 10 minutos!
O Grupo comercializará o Renault KANGOO Z.E. Hydrogen no final do ano, reservando o MASTER Z.E. Hydrogen, para meados de 2020.
O hidrogénio, em coerência com a estratégia do Grupo Renault
Como anunciado aquando da apresentação do Plano Estratégico Drive the Future (2017-2022), a visão do Grupo Renault é fornecer uma mobilidade sustentável, acessível ao maior número possível de pessoas e cumpridora das normas ambientais de hoje e de amanhã. Com base na partilha dos investimentos e das tecnologias de I&D desenvolvidas no seio da Aliança, o Grupo Renault acompanha as evoluções do mercado, com uma gama diversificada de motores eléctricos e híbridos, e uma nova geração de motores térmicos, diesel e gasolina, que oferecem mais prazer de condução, mais potência e dotados das mais recentes tecnologias antipoluição.
Pioneiro do veículo eléctrico acessível, o Grupo Renault visa conservar o seu papel de precursor na Europa e vai duplicar a sua gama Z.E. até 2022, que passará de quatro para oito modelos. E, para generalizar a experiência eléctrica de modo a atingir o maior número de pessoas, serão electrificados doze modelos no horizonte do plano em 2022.
COMO FUNCIONA O HIDROGÉNIO?
O hidrogénio é armazenado num depósito de alta pressão. Para o Kangoo: 74 litros /1,7 kg / 350 bars (ou 700 bars, consoante o país), e para o Master: 2 reservatórios de 53 litros /2,1 kg / 700 bars (cada depósito).
A pilha de combustível converte o hidrogénio e o oxigénio do ar ambiente em água, criando uma corrente eléctrica. Por sua vez, a bateria e a pilha de hidrogénio fornecem energia eléctrica ao motor.
A pilha de combustível arranca automaticamente (o condutor também a pode accionar) quando o nível de carga da bateria está a 80%, de forma a manter ou a carregar a bateria, pouco e pouco (nos momentos de paragem durante a condução). Quando o nível de carga da bateria é inferior a 2%, é possível utilizar apenas o hidrogénio a baixa velocidade e para percursos reduzidos.
A recarga do hidrogénio é complementar à recarga da bateria e permite prolongar a autonomia. Se a bateria eléctrica estiver totalmente descarregada, a pilha de hidrogénio pode carregá-la ou desempenhar a função de terminal de carregamento.
De notar que as condições climáticas têm pouco impacto na autonomia associada ao hidrogénio, porque a energia armazenada é imune à temperatura ambiente e, por conseguinte, a autonomia é preservada com tempo frio.
É possível carregar a bateria apenas quando há oportunidade e não necessariamente quando a bateria está descarregada (o hidrogénio fornece o que é preciso, enquanto não surge o melhor momento para carregar a bateria).
Foi adicionado um ecrã suplementar no tablier dos veículos que informa sobre o estado do sistema e o funcionamento da pilha de combustível, o aquecimento do habitáculo, o nível do hidrogénio, o enchimento de hidrogénio e a autonomia restante.
Em média, actualmente deve ser considerado o valor de 15€/kg para uma carga de hidrogénio.