Volvo Trucks apresenta um novo eixo totalmente elétrico

21 setembro 2022
2min.

Libertando espaço para mais baterias, o novo eixo (e-axle) significa maior autonomia para os camiões elétricos da Volvo.

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A Volvo Trucks apresentou um eixo traseiro totalmente novo e totalmente elétrico na IAA em Hannover, Alemanha. A Volvo Trucks possui a maior oferta de camiões elétricos a bateria do setor, com seis modelos diferentes em produção em série. Dependendo do modelo, o alcance é de até 440 km numa carga. O novo eixo, apresentado na feira IAA em Hannover, Alemanha, permite colocar ainda mais baterias no camião ao integrar os motores elétricos e a transmissão no eixo traseiro.

Mais baterias significa maior alcance, o que cria oportunidades para que os transportes de longa distância também sejam eletrificados. Nos camiões elétricos a célula de combustível, que serão lançados na segunda metade desta década, o espaço adicional é útil para a instalação de outros componentes. “Este é um avanço para os camiões elétricos e um sinal claro de que haverá uma enorme procura por carregadores rápidos públicos para camiões pesados num futuro próximo, principalmente ao longo das várias vias”, diz Jessica Sandström, SvP Global Product Management da Volvo Trucks.

Complementa a oferta atual
A Volvo Trucks iniciará a produção em série de camiões de cabina avançada com o novo eixo eletrónico dentro de alguns anos, complementando a linha atual de camiões elétricos a bateria. “Continuaremos com os nossos versáteis camiões elétricos a bateria que já estão em produção. Atualmente, a nossa oferta cobre uma ampla gama de segmentos de transporte. Dentro de alguns anos, adicionaremos este novo eixo traseiro para clientes que utilizam rotas mais longas do que hoje”, continua Jessica Sandström.

A Volvo Trucks tem uma estratégia de três possíveis caminhos para atingir as zero emissões; elétricos a bateria, elétricos a células de combustível e motores de combustão que funcionam com combustíveis renováveis como biogás, HVO ou até hidrogénio verde. “Diferentes soluções técnicas são necessárias para enfrentar as mudanças climáticas uma vez que a disponibilidade de infraestrutura de energia e combustível difere entre países e regiões e também entre diferentes segmentos de transporte”, conclui Jessica Sandström.

PR


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