Num mercado cada vez mais difícil dos veículos pesados de mercadorias, os pneus Michelin registaram uma quebra no volume de vendas. Para esta quebra contribuíram a forte quebra, que não esta nas previsões, dos mercados Agrícola e de Construção.
Contudo, com uma rigorosa gestão e monitorização dos preços em cada atividade e região, com subidas de preços no terceiro trimestre controladas, a Michelin mercê do seu programa sustentado do plano de competitividade, acabou por conseguir equilibrar e manter no segmento Turismo, uma boa posição que lhe garante encarar o próximo ano com confiança.
Florent Menegaux, Presidente do Grupo, declarou que “face à degradação dos mercados, mais forte do que o esperado, em particular nos camiões, o Grupo continua a trabalhar na melhoria da competitividade das suas atividades, na monitorização rigorosa dos preços e no reforço das suas posições nos segmentos com maior crescimento. Neste contexto difícil, quero, antes de mais, agradecer o compromisso das equipas, e os seus esforços para limitar os efeitos deste ambiente desfavorável”.
Entretanto, no decorrer do ano, os mercados Turismo-Comercial deverão ainda cair 1%, e o ligeiro crescimento dos mercados de Substituição (+ 1%), não irão conseguir compensar. Também o forte retrocesso dos mercados de Equipamento de Origem (- 6%) e os mercados de Camião, retrocederão ainda mais neste quarto trimestre, para terminarem o ano com uma redução de 4% sendo, contudo, é esperada a estabilidade nos mercados de Especialidades.
Por outro lado, a manutenção da procura de pneus para Minas e Aeronaves permitirá, por sua vez, compensar o forte retrocesso dos mercados Agrícola e de Construção. O impacto das matérias primas e dos direitos aduaneiros será negativo em 100 milhões de euros no ano.
Apesar deste cenário, a Michelin confirma a sua tendência com um crescimento dos volumes em linha com a evolução mundial dos mercados, conseguindo um Resultado Operacional superior ao de 2018 e uma contribuição adicional da Camso e da Fenner de 150 milhões de euros, com um cash flow livre estrutural superior a 1450 milhões de euros.