KLOG associa-se a projecto de inclusão de refugiados

20 março 2018
2min.

A iniciativa pretende integrar migrantes e refugiados na comunidade portuguesa, incentivando a sua autonomia. O projeto LAR vai reabilitar cinco habitações.

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Em 2017, contabilizavam-se mais de 65 milhões de pessoas que se viram forçadas a abandonar as suas casas e cidades devido a conflitos e catástrofes ambientais. Todos os dias, milhares de refugiados e migrantes procuram abrigo e protecção em países europeus, pelo que a KLOG – empresa de transportes e logística de capital cem por cento nacional – decidiu associar-se a um projecto de inclusão destas pessoas em território nacional. A empresa está a apoiar o projecto LAR – cujo principal objetivo é o de criar perspectivas de futuro para refugiados e migrantes – na reabilitação de cinco casas.

A KLOG é responsável por assegurar a recolha da mobília doada pela cadeia hoteleira Holiday Inn, transportá-la para o armazém e, posteriormente, embalar e acondicionar toda a mercadoria em paletes. Ao todo, serão cerca de 90 produtos a serem transportados pela empresa de transportes e logística nacional, com destaque para colchões, sommiers, sofás, cadeiras, mesas de apoio, bagageiras e espelhos. “Estamos muito satisfeitos por poder apoiar um projecto tão inovador em Portugal. Dois dos lemas que seguimos na empresa são precisamente a consciência social e a não discriminação, pelo que desejamos o maior sucesso a esta iniciativa”, refere José Cardoso, administrador da KLOG.

O projecto LAR, que avança este ano com a iniciativa piloto em Portugal, pretende ajudar os refugiados e migrantes a reconhecerem no seu país anfitrião as razões para investirem, crescerem e criarem uma casa, promovendo o facto destas famílias contribuírem para a prosperidade e desenvolvimento do território. A iniciativa é orientada para famílias cujos programas de integração financiados pelo governo já terminaram e que ficaram sem suporte financeiro suficiente. A primeira fase do projecto ocorrerá em Ima, Guarda, onde quatro famílias vão viver e trabalhar em três hectares de campo, e cultivarão bagas de goji, groselha e açafrão. Terão acesso a cuidados de saúde, formação, apoio por parte de assistentes sociais, psicólogos e intérpretes, sendo ainda assegurada a integração no sistema educativo para as crianças, entre outras necessidades básicas.

PR


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