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Garland com 5 centros logísticos com norma ambiental internacional

04 junho 2025

A Garland reafirma o seu compromisso com a sustentabilidade, procedendo à expansão da certificação ISO 14001 a mais três dos seus centros logísticos.

Esta iniciativa representa um marco significativo para a empresa, pois não só consolida a sua posição no setor, como também impulsiona uma mudança fundamental na sua estratégia de sustentabilidade. Ao adotar práticas responsáveis, a empresa reafirma o seu compromisso com a redução do impacto ambiental das suas operações, estabelecendo um exemplo de referência no mercado.

Em exclusivo à Eurotransporte, Hugo Caraslindas - Diretor de Infraestruturas da Garland revelou pormenores sobre as iniciativas sustentáveis e os impactos positivos gerados pela auditoria integrada dos sistemas ISO 9001 (Qualidade) e ISO 14001 (Ambiente). Aqui vos deixamos com o resultado dessa conversa:

A recente auditoria conjunta aos sistemas ISO 9001 e ISO 14001 trouxe “ganhos operacionais e estratégicos” — pode detalhar que melhorias concretas surgiram em termos de eficiência de processos e redução de custos após este modelo integrado de auditoria?

Gaia 1

A realização integrada das auditorias aos sistemas ISO 9001 (Qualidade) e ISO 14001 (Ambiente) permitiu uma abordagem mais holística e eficiente da gestão. Entre as melhorias concretas, destacam-se:

  • Redução de custos operacionais, ao eliminar duplicações nos processos de auditoria, na documentação de suporte e no maior foco das equipas;
  • Maior uniformidade e integração dos procedimentos, o que aumenta a eficiência e reduz o tempo de resposta a oportunidades de melhoria ou a não conformidades;
  • Melhoria na monitorização de indicadores-chave de desempenho (KPIs), permitindo uma gestão mais dinâmica e proativa;
  • Maior envolvimento dos colaboradores, com impacto positivo na cultura organizacional e no compromisso com a melhoria contínua. 

Como avalia o impacto ambiental da Floresta Garland em termos de toneladas de CO₂ compensadas até agora, e que planos têm para expandir ou diversificar iniciativas de compensação além do reflorestamento?

Até à data, a Floresta Garland já permitiu compensar aproximadamente 179 toneladas de CO₂.
Esta iniciativa não só contribui para a neutralização da pegada carbónica, como também permite uma sensibilização e envolvimento dos nossos colaboradores.
Estamos também a explorar o estabelecimento de parcerias com entidades certificadas e outras iniciativas próprias de sequestro de carbono.

O projeto de reciclagem nos centros logísticos já demonstra quedas no consumo de energia, água e produção de resíduos — quais são as metas quantitativas de reciclagem e reutilização de materiais (como papel siliconado e cintas de PP/PET) para os próximos 12 a 24 meses?

Os projetos de otimização de resíduos não estão diretamente relacionados com os consumos de energia e água.
Relativamente a produção de resíduos, o principal foco dos projetos piloto que estão em curso é permitir uma economia circular. As metas quantitativas incluem uma reutilização de 90% do papel siliconado e de 95% das cintas de PP/PET;

Aveiro

Com 85% da frota ligeira já híbrida ou elétrica, que desafios técnicos e logísticos a Garland enfrenta para atingir a meta de eliminar completamente veículos movidos a combustíveis fósseis, e qual é o cronograma previsto para essa transição total?

Com 85% da frota ligeira já híbrida ou elétrica, os principais desafios são:

  • Autonomia ainda limitada nos veículos elétricos;
  • Acesso à infraestrutura de carregamento em períodos de pico;
  • Custo dos veículos;

 Não existe um prazo rígido para alcançarmos o objetivo de 100%, mas a transição está em curso, sendo efetuada à medida que há necessidade de substituir as viaturas, mas não tardará muito para o atingirmos.

Que inovações tecnológicas ou operacionais estão a explorar (por exemplo, digitalização, logística verde, energias renováveis) para aumentar ainda mais o impacto ambiental positivo e reforçar a vantagem competitiva da Garland?

A Garland está a investir em diversas áreas estratégicas, que além de mitigarem o impacto ambiental, potenciam a eficiência operacional, nomeadamente:

  • Digitalização de processos logísticos para reduzir papel e aumentar a rastreabilidade;
  • Implementação de algoritmos de otimização de rotas, com impacto direto na redução de emissões;
  • Desenvolvimento de parcerias para logística verde, nomeadamente através de soluções intermodais de transporte com menor pegada carbónica;
  • Instalação de painéis solares nos centros logísticos;
  • Gestão Técnica Centralizada nos edifícios;
  • Iluminação Led com sensores;
  • Novos edifícios com sistema de avaliação e certificação ambiental;.
  • Circularidade ou reciclagem dos resíduos;

Em síntese, e considerando as respostas do Diretor de Infraestruturas da Garland, ficou evidente que a empresa tem vindo a investir continuamente e de forma significativa em práticas e tecnologias sustentáveis. Este investimento não se destina apenas ao cumprimento das suas metas ambientais, mas também à criação de um futuro mais verde e eficiente. A implementação destas iniciativas permitirá à empresa manter-se na vanguarda do setor e liderar a transição para um modelo mais responsável e inovador de operação. 

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