Eventos
01 janeiro 2018

Quantidade e qualidade no Salão do Transporte

Mais expositores, mais visitantes e muita animação marcaram a 3.ª edição do Salão Nacional do Transporte, que decorreu de 1 a 3 de Junho no Expocentro, em Pombal.

Em declarações à Eurotransporte, Nelson Sousa, vice-Presidente da ANTRAM, salientou que "o interesse das marcas é estar com exposição no exterior e no interior, a qualidade tem vindo a subir bastante. Tem havido uma preocupação cada vez maior e nós só temos que felicitar as marcas e congratular todos os expositores por sentirem essa responsabilidade de se mostrarem a um sector que é extremamente importante para a nossa economia".

Com a qualidade dos stands a dignificar o sector, o organizador considera que o apoio e co-organização do Município de Pombal tem sido fundamental. Pombal é "uma zona central do território nacional e foi um município que acarinhou o projecto desde a primeira hora". O objectivo de aproximar o sector tem-se cumprido, no entender de Nelson Sousa: "Não queremos um mundo de motoristas e de empresários, isto é o mundo dos transportes. E o mundo dos transportes somos todos nós. Aproximar também o pequeno transportador, as micro e pequenas empresas que muitas vezes viam a associação como elitista, distante, nós quisemos democratizar por completo a imagem da associação e do sector dos transportes, os pequenos transportadores têm aqui possibilidade de ter uma montra com as principais novidades do sector e os expositores passaram a ter um palco onde podem demonstrar o que têm de novo e chegar a um público que, durante o ano, teriam de fazer muitos quilómetros, muitas visitas para conseguir cumprir".

Numa organização conjunta entre o Município de Pombal e a ANTRAM, o Salão tem vindo a crescer a olhos vistos, desde fabricantes, a importadores, concessionários e empresas ligadas à vertente das peças a apresentarem os produtos e serviços que têm para oferecer. Em relação à última edição, estiveram presentes mais 30 expositores, perfazendo um total que rondou 100 entidades presentes.

Para quem visitou as várias edições, foi fácil encontrar diferenças no espaço de exposição, primeiro por uma questão de «arrumação» dos novos aderentes, como também pela organização da dinâmica do certame. Na falta de experiência enquanto profissionais de feiras, a ANTRAM vai adaptando o layout do espaço. "Procuramos fazer um mix entre zonas abertas, stands, stands mais dinâmicos, menos dinâmicos, por forma que no conjunto a coisa funcione", conta Nelson Sousa, que garante que este é "um salão de profissionais do sector para profissionais do sector".

Se ao início, eram os concessionários que marcavam presença, hoje são cada vez mais as próprias marcas de pesados que fazem questão de ter um stand no Expocentro, quer no interior como no exterior. O salão é uma mostra importante das novidades do mercado e um ponto de encontro para os «players» do sector: camiões, semi-reboques, peças, pneus, lubrificantes, combustíveis, frotas, serviços de geolocalização, serviços de aluguer, bolsas de carga e tudo o que possa interessar aos profissionais.

A exposição contou também com uma réplica à escala de um camião, feito em palitos, pelas mãos de Cipriano Joaquim Clemente. O empresário e motorista de Montemor-o-Novo disse à Eurotransporte que este projecto, que esteve exposto no stand da ANTRAM, foi construído em 1060 horas, com 22 000 fósforos.

Do programa constaram concertos, desfile de camiões, show de motos e show drift de carros e camiões. Nelson Sousa explica porquê: "O nosso público sempre foi o motorista, o ambiente de festa à volta do camião. Para fazermos um salão de exposições não necessitaríamos nem de drifts, nem de desfiles, nem de concertos. Queremos proporcionar uma aproximação do público em geral ao mundo dos camiões e a proximidade entre os motoristas e as empresas e os parceiros de negócio, porque nós ao fim e ao cabo temos de trabalhar todos juntos durante o ano, portanto porque não proporcionar um fim-de-semana informal entre todos?"

Numa altura em que o sector atravessa um momento mais conturbado, Nelson Sousa defende que "há união em volta do sector. O sector vindo a dar sinais de que não está bem, pois os dados macroeconómicos apontam que a economia está a crescer, mas o sector dos transportes não sente o optimismo dos números, antes pelo contrário. Nós olhamos para o futuro com muitas reservas, esta agitação que houve é tornar visível o descontentamento do sector, mas o descontentamento é geral: é dos empresários que não têm condições, há graves quebras de rentabilidade e até a própria agitação social, porque reconhecemos os motoristas que estão mal pagos, mas o sector também não tem rentabilidade para pagar mais. Estamos entalados como a pescadinha de rabo na boca, é um problema conjuntural. A culpa é de todos e o problema não está só no gasóleo".

O certame contou ainda com Elisabete Jacinto a marcar presença no stand da Michelin para uma sessão de autógrafos, com inúmeros fãs a abordar a piloto portuguesa para tirar uma foto e assinar merchandising da marca.

 

Continental

Tempanálise

Volvo Trucks

Visoparts

Seiça Pneus

Rosete

Manuel Fontes - Wtransnet

MAN

IVECO

Xarepa Pneus

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