Actualidade
20 abril 2020

Transporte refrigerado de paletes preocupa

Os últimos relatórios do Ministério da Saúde, sobre a capacidade de o coronavírus resistir por longos períodos em diferentes superfícies, causaram alarme no sector de refrigeração em relação à troca de paletes.

Há muito tempo que é alertado para os riscos da Saúde, que essa prática acarreta. Agora, no meio de uma crise de saúde, os alertas são redobrados.

A organização empresarial estima que, além do risco representado pela rotação de mercadorias transportadas nesse equipamento, há também um risco adicional no seu transporte, nomeadamente nos porta-paletes sob os camiões e expostos a salpicos nas rotas de comunicação.

Por esses motivos, a associação pergunta, numa carta aberta, se a “manutenção da capacidade infecciosa do vírus na madeira deve ser uma preocupação”.

Ao mesmo tempo, é alertado que “existem operadores de logística que fazem da troca de paletes uma linha de negócios”.

Essa prática pode até produzir contaminação cruzada de alimentos, uma vez que a madeira é um elemento absorvente. Além disso, o veículo refrigerado emite correntes de ar que podem arrastar, iniciar e depositar os elementos contaminantes.

Como resultado dessa situação, a organização deixa duas perguntas no ar: “Porque é que o sistema de troca de paletes é mantido? Porque é que esse nicho de negócio não é proibido?

As respostas ficam para quem as possa dar, insistindo na eventual necessidade de se proibir estas práticas sob pena de poderem ser um meio de transmissão do vírus para quem tem de trabalhar no abastecimento da cadeia alimentar.

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