Competição
11 janeiro 2018

IVECO no top 5 em duas frentes

Os concorrentes do África Eco Race completaram as duas últimas etapas em território marroquino, antes do dia de descanso de domingo último. Não exigindo demasiado do seu IVECO Powerstar (nº 400) nestas Especiais, de modo a evitar furos e danificar o camião nos trilhos pedregosos e rápidos, Gerard De Roy teve uma abordagem cuidadosa que deu frutos. Apesar de um erro de navegação na Especial n.º 5, ele terminou-a na 5.ª posição, sendo o primeiro camião a cruzar a linha de meta, estreitando o fosso que o separa da viatura do líder Vladimir Vasilyev.

Após esse dia de descanso, os concorrentes atravessaram a fronteira para a Mauritânia, seguindo-se as 6ª e 7ª Especiais, onde Gerard de Rooy foi, de novo, o primeiro camião a cruzar a linha de chegada, garantindo o 5º lugar na Classificação Geral.

Numa prova que já acabou para Wuf Van Ginkel, o holandês De Rooy mantém os olhos postos no pódio: na 8ª Etapa, que inclui uma Especial de 439 km, as dunas irão dar-lhe a oportunidade de melhorar a sua posição na geral.

Já na América do Sul, a 4.ª Etapa do Dakar 2018 – uma ronda que teve início e acabou em San Juan de Marcona (Peru) – mostrou ser a mais difícil até à data: a altitude de 2.000 metros, em conjunto com o calor, as dunas e a navegação, tornaram-na particularmente demolidora para os concorrentes. Apesar disso, a IVECO cruzou a linha de meta no 2.º lugar, mantendo a posição no pódio da geral.

Federico Villagra, vencedor da Especial n.º 3, acabou a Etapa 4 no 2.º lugar, bateu-se taco a taco pela liderança com Nikolaev na primeira parte da Especial. O piloto argentino perdeu tempo na segunda parte, mas conseguiu aumentar a vantagem para o 3.º classificado para duas horas, assegurando, com isso, o 2.º lugardad geral, estando 36m56s atrás do adversário russo.

Quanto a Ton Van Genugten, que mostrara uma grande consistência ao terminar no top 5 as duas primeiras Especiais da prova, sofreu um revés na Especial nº 3, com um acidente que lhe custou mais de 1h30. Na Especial seguinte voltou a ter um dia difícil devido a problemas com a caixa de velocidades, fazendo-o cair na classificação, isto depois de se ter batido pela liderança nos primeiros quilómetros da Especial. O IVECO Powerstar nº 509 ocupa agora a 11ª posição à geral, a 4h30 de Nikolaev.

Já Artur Ardavichus teve uma tortuosa Etapa 2 e perdeu mais tempo na Especial seguinte, depois de ter de parar para ajudar o seu colega de equipa Van Genugten, na sequência do acidente deste último. Na Etapa fez um excelente arranque e estava com o melhor tempo da Especial, mantendo-se, consistentemente, entre os melhores, subindo do 12.º ao 5.º lugar, até à chegada ao último waypoint, altura em que perdeu mais de uma hora, levando-o a terminar a Especial na 11.ª posição, a 1h44m47s do líder.

A caravana do Dakar segue, agora, para mais uma Etapa que deverá ser tão dura como a 4ª, com 267 km cronometrados em areia e dunas. A luta pela liderança está ainda em aberto.

 

PR

 

De Rooy_Africa Eco Race 2018

Villagra_Dakar 2018

Van Genugten_Dakar 2018

Ardavichus_Dakar 2018

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