Portocargo coordenou e transportou mais de 1000 T de EPI’s

17 junho 2020
4min.

A empresa de logística com sede na Maia respondeu em força à emergência sanitária mundial responsabilizando-se pelo transporte e coordenação de 22 mil volumes e mais de 1000 toneladas de Equipamentos de Protecção Individual (EPI's).

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A Portocargo, no ano em que completa três décadas de presença no mercado, viu-se confrontada com um cenário sem precedentes no panorama do transporte internacional de mercadorias. A pandemia da COVID-19, e as respectivas medidas de mitigação adoptadas pelos diferentes governos, provocaram bloqueios em muitos portos e aeroportos a nível mundial, causando dificuldades inéditas na cadeia logística mundial.

A evolução da pandemia a nível global veio provocar uma grande procura de material de protecção e de ligações a partir da RP da China. A experiência e parcerias históricas da Portocargo neste mercado, responsável por cerca de 70% da facturação da empresa no Continente Asiático, foram decisivas para algumas das principais operações logísticas realizadas neste período.

Foi de Xangai que partiu, no passado mês de Março, um Antonov NA-124, o segundo maior avião de carga do mundo, com 80 toneladas de material médico e de protecção, com destino ao Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, e posteriormente às várias unidades do Serviço Nacional de Saúde.

Também na China teve origem a complexa missão logística que levou, no final de Maio, 40 toneladas de EPI’s a Cabo Verde, naquela que foi a maior carga recebida numa só operação por parte do país lusófono, durante a actual pandemia.

Estas são apenas duas das dezenas de ligações construídas pela Portocargo nos últimos meses, que permitiram abastecer com mais de mil toneladas de material hospitalar e de protecção os serviços nacionais de saúde de diversos países, distribuídos pelos continentes europeu, asiático, africano e americano.

“É em momentos de grande desafio e complexidade que a solidez e eficácia das parcerias são verdadeiramente testadas. Na Portocargo, valorizamos o profissionalismo e a estabilidade. Os principais parceiros da nossa empresa colaboram connosco há quase três décadas, e esta confiança tem sido decisiva para ultrapassar, a milhares de quilómetros de distância e em fusos horários díspares, os difíceis obstáculos que têm surgido”, afirmou Mário de Sousa, um dos fundadores e administrador da Portocargo.

A actividade da empresa durante este período não se resume, contudo, ao transporte de mercadorias essenciais para o combate à actual pandemia. Pelo contrário, no principal subsector de actividade da empresa, o transporte marítimo, estas representam mesmo um valor simbólico na totalidade de mercadoria transportada. Mesmo perante os enormes condicionamentos à circulação internacional, e as barreiras em vários portos mundiais, a Portocargo tem logrado satisfazer as necessidades de importação e exportação de matérias-primas e produtos acabados dos vários clientes, representantes de diversos sectores e localizações geográficas.

De acordo com Mário de Sousa, estes resultados apenas são possíveis devido à abordagem diferenciadora da empresa.

“Na Portocargo, não falamos em escalabilidade, mas em personalização. Formatamos soluções específicas e ajustadas às necessidades de cada cliente e de cada carga, o que nos permite ser muito flecxíveis e ágeis perante as diversas contingências que surgem na cadeia logística”, referiu.

Os resultados alcançados parecem confirmar as mais-valias da estratégia definida, com a empresa a registar um crescimento do volume de negócios, entre os meses de Janeiro e Maio, face a igual período do ano anterior.

Em 2019, a Portocargo facturou cerca de 13,6 milhões de euros, alcançados nos mais de 90 mercados em que a empresa opera.

 


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