França, Noruega, Amesterdão, Roma, Madrid, Londres e até Cidade do México. Estas são apenas algumas importantes capitais mundiais que declararam sentença de morte ou impuseram regras restritivas ao acesso de automóveis movidos a gasóleo e gasolina, nomeadamente nos seus centros históricos.
E Lisboa não foge a esta tendência. Fernando Medina, presidente do município, anunciou a criação da Zona de Emissões Reduzidas de Lisboa (ZER) - inserido no programa Lisboa Capital Verde - para a área da Avenida Baixa-Chiado, que se vai estender ao longo de 4,6 hectares, desde o Rossio à Praça do Comércio e da Rua do Alecrim à Rua da Madalena.
"Lisboa é feita de escolhas. A nossa é menos carros, prioridade às pessoas e ao transporte público e melhor qualidade do ar. Chegou o momento de Lisboa parar, inspirar e avançar. Vai nascer a nova ZER Avenida Baixa-Chiado", comunicou o Edil nas redes sociais, destacando o projecto como "um dos mais marcantes deste mandato".
Desta feita, a partir de Junho apenas os veículos com dístico - de moradores, lojistas, transportes públicos, motas e carros eléctricos - poderão aceder àquela zona. Os próprios TVDE apenas poderão ali circular se forem eléctricos. O projecto contempla ainda a criação de zonas exclusivamente pedonais e cicláveis.
Esta decisão surge ainda no seguimento do compromisso de reduzir em 60% as emissões de CO2 até 2030, e a neutralidade carbónica até 2050.