Renault tem novo motor a gasolina 1.3 turbo

21 dezembro 2017
3min.

A Renault apresenta um novo motor 1.3 litros turbo, de injecção direta, a gasolina, desenvolvido a partir de uma parceria entre a Aliança e a Daimler.

Motor Renault Energy TCe

O bloco que estará disponível com três níveis de potência: Energy TCe 115, com transmissão manual, Energy TCe 140 e Energy TCe 160, com transmissão manual ou automática EDC. Um motor que promete impressionar pelo prazer de condução, mas também pelos reduzidos consumos e emissões de CO2.

Está a chegar uma nova geração de motores a gasolina, com desempenhos, consumos e emissões que prometem revolucionar o mercado. O novo bloco 1.3 litros turbo, de injecção directa, desenvolvido em parceria com a Aliança e a Daimler é disso exemplo. Uma unidade que oferecerá uma significativa melhoria em termos de agradabilidade de condução, graças a um binário melhorado a baixas rotações, uma maior e mais constante disponibilidade a elevados regimes, mas, também, níveis de consumos e de emissões poluentes mais baixos.

Conforme explica Phillippe Brunet, responsável da Alliance Global VP – Powertrain & Electric Vehicles, “o novo motor a gasolina incorpora toda a experiência dos engenheiros do Grupo Renault, da Aliança e do nosso parceiro Daimler, respeitando os padrões de qualidade das empresas e já tendo realizado mais de 40.000 horas de testes. Em comparação com o Energy TCe 130, o novo Energy TCe 140 oferece mais 35 Nm de binário, que fica também disponível numa faixa de utilização mais ampla, agora entre as 1.500 rpm e as 3.500 rpm”.

Este novo bloco de motor a gasolina, acoplado à caixa de velocidades manual ou caixa automática de dupla embraiagem EDC, está disponível em diferentes potências, que vão desde os 115 aos 160 cavalos.

Tecnicamente, o novo propulsor incorpora diversas inovações recentemente desenvolvidas pela Aliança, como o “Bore Spray Coating”, uma tecnologia de revestimento dos cilindros usada no motor do Nissan GT-R, que melhora a eficiência, através da redução do atrito e otimização da transferência de calor.

Igualmente importante para a melhoria das prestações, aumento do prazer de condução, bem como redução do consumo de combustível e de emissões de CO2, revela-se o aumento da pressão de injecção directa de combustível, em 250 bar, a que o motor foi sujeito, tal como o desenho específico da câmara de combustão, que otimiza a mistura de combustível/ar.

Além disso, a tecnologia “Dual Variable Timing Camshaft” controla as válvulas de admissão e de escape de acordo com a carga do motor. O resultado expressa-se num maior binário a baixas rotações e num binário mais linear em rotações mais elevadas, com vantagens significativas em termos de conforto de condução, dada a optimização da resposta nos regimes de rotação intermédios.

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