Veículos comerciais caíram 11,5% em toda a União Europeia

26 fevereiro 2020
2min.

Em janeiro de 2020, os registos de veículos comerciais caíram 11,5% em toda a União Europeia. Com excepção dos autocarros, as encomendas caíram em todos os segmentos. A desaceleração nas vendas de van - representando mais de 80% das encomendas - teve um grande impacto no desempenho geral.

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Todos os quatro principais mercados da UE registaram quedas em Janeiro, com a Espanha a registar a maior queda (-19,3%), seguida pela França (-9,1%), Alemanha (-7,6%) e Itália (-2,9%).

No primeiro mês de 2020, as matrículas de veículos comerciais ligeiros caíram novamente (-10,2%) após o aumento observado em dezembro.

Os resultados de janeiro de 2020 no segmento de cargas pesadas continuaram com a tendência de queda que se regista desde agosto do ano passado (após a introdução dos novos regulamentos sobre tacógrafos inteligentes). Como resultado, a encomenda de novos camiões ​​caiu 21,7% no primeiro mês do ano. Todos os quatro principais mercados da UE registaram crescimento negativo em Janeiro, com a maioria a sofrer perdas de dois dígitos, como a Alemanha (-26,0%), Espanha (-15,9%) e França (-14,2%).

Novos veículos comerciais médios e pesados ​​(MHCV) acima de 3,5 t

Em janeiro, os novos registos de camiões na UE diminuíram 19,2%, tornando-se o sétimo mês consecutivo em queda. Este foi principalmente o resultado da desaceleração observada no segmento de serviços pesados, que compõe a maior parte das encomendas totais de camiões. Todos os principais mercados da UE seguiram essa tendência negativa, com Alemanha (-20,5%), Espanha (-14,9%), França (-12,4%) e Itália (-9,3%) a registar quedas no primeiro mês de 2020.

Novos ônibus médios e pesados ​​(MHBC) acima de 3,5 t

Em janeiro de 2020, os registos de autocarros em toda a União Europeia foram 4,9% maiores que no mesmo mês do ano passado. No entanto, os quatro grandes mercados apresentaram resultados diversos em Janeiro. A França e a Itália registaram ganhos sólidos no primeiro mês do ano (+ 27,3% e + 17,0%, respectivamente), enquanto em Espanha caiu -3,4% e permaneceu praticamente inalterada na Alemanha (+ 0,5%).


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