Problemas no diferencial atrasam Elisabete Jacinto

05 janeiro 2018
2min.

A piloto chegou a estar na discussão da liderança do rali Africa Eco Race na etapa de ontem.

MAN TGS na terceira etapa
Elisabete Jacinto mantem quinto posto da cassificacao geral dos camioes

MAN TGS na terceira etapa

Elisabete Jacinto concluiu esta quinta-feira mais uma etapa do Africa Race 2018, desta feita a terceira que se cumpriu entre Agdal e Assa, em Marrocos. O dia começou bem para a equipa Bio-Ritmo® que registou um andamento muito rápido durante grande parte da especial. Até ao CP2, os portugueses figuravam em segundo lugar entre os camiões e estavam a discutir de perto a liderança com o húngaro Micklos Kovacs. Mas, a poucos quilómetros do CP3, o diferencial da frente do MAN TGS partiu dificultando, desta forma, o andamento dos portugueses que terminaram a jornada no 10º posto da sua categoria.

O trio, composto por Elisabete Jacinto, José Marques e Marco Cochinho, chegou mesmo a encontrar-se a 40 segundos do primeiro lugar quando o contratempo surgiu o que acabou por impossibilitar a formação lusa de manter o ritmo particularmente na zona de dunas. A equipa Bio-Ritmo® concluiu o sector selectivo, que teve como vencedor da categoria camião o holandês Gerard De Rooy, em 6h00m02s. Os portugueses seguem agora no quinto posto da classificação geral dos T4.

Apesar de ser uma situação difícil de resolver, Elisabete Jacinto continua em prova: “vínhamos a andar muito bem quando a certa altura ouvimos um barulho. Fizemos mais alguns quilómetros, mas o ruído começou a acentuar-se e parámos para ver o que era. Foi aí que percebemos que o diferencial da frente tinha partido. A partir desse momento fizemos o restante percurso com a tração às duas rodas o que significa que tivemos que rolar mais devagar e foi mais difícil terminar a especial. Ainda assim conseguimos imprimir um bom ritmo até ao fim e agora temos que tentar resolver o problema para amanhã podermos arrancar novamente”, revelou a portuguesa.

Hoje, sexta-feira realiza-se a quarta etapa do Africa Eco Race a qual vai ligar Assa a Fort Chacal. Serão cumpridos 499 quilómetros cronometrados nesta que será a especial mais longa de todo o rali. A jornada será particularmente complexa em termos de navegação e vai exigir muita concentração. Para além de regressarem ao Oued Draa a caravana vai entrar numa zona de planícies sem muitos pontos visuais para navegar. Ainda antes de chegarem ao acampamento, instalado em Fort Chacal, os concorrentes terão como último desafio a travessia do Oued Hamra.

PR


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