Jorge Rocha, customer service national director da GTS refere que “Este é um mercado muito exigente no que ao cumprimento de prazos diz respeito. Um atraso de minutos, pode obrigar a paragens nas linhas de produção, as quais, por sua vez, implicam milhares de euros em prejuízos. A nossa performance ronda os 98% de eficácia e esta é a explicação para sermos um dos maiores players neste mercado”.
O sector automóvel representou 14,4% da carga movimentada pela GTS em 2018. A empresa de transportes do Grupo Garland fechou o ano passado com uma facturação de 53,4 M€, mais 4% que a obtida em período homólogo. Isto num ano em que, na via marítima, movimentou 4,5 milhões de toneladas de carga e 6.480 contentores de granéis (bulk), e 1.060 toneladas de carga aérea. Por via terrestre, movimentou 24.630 camiões internacionais e 663 mil toneladas de carga.
Indústria automóvel cada vez mais influente na economia portuguesa
Segundo um estudo realizado pela consultora Deloitte para a Mobinov – Associação do Cluster Automóvel, divulgado no ano passado, o sector automóvel em Portugal está maior do que nunca.
Em 2017, a actividade das empresas a operar neste mercado (construtores e fornecedores) valeu perto de 11 mil milhões de euros, o que equivaleu a 5,9% do PIB registado nesse ano.
Ainda de acordo com a Mobinov estão a ser construídos em Portugal 14 modelos de viaturas, nomeadamente o Mitsubishi Fuso Canter, em Abrantes; o Peugeot Partner e o Citroën Berlingo, em Mangualde; o Toyota Land Cruiser, em Ovar; o Volkswagen T-Roc, o Volkswagen Sharan e o Seat Alhambra, em Palmela, e sete autocarros na CaetanoBus, em Gaia.
A plataforma que resulta de uma iniciativa conjunta da Associação Automóvel de Portugal e da Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel refere que “existem ainda 900 empresas em solo nacional a produzir e a exportar mais de 10 mil componentes”.
P.R.